Quando trabalhamos com os alunos a História do Rio Grande do Sul, muitas vezes com textos longos, deixamos de utilizar um grande recurso como a música para acrescentar ou tornar a aprendizagem mais significativa.
Sugiro abaixo, um vídeo que retrata a questão indígena, as missões jesuítas, bandeirantes e a luta dos habitantes do Rio Grande do Sul, que já haviam sido reduzidos dentro das Missões Jesuíticas para sobreviverem em suas terras.
Observe o vídeo e letra abaixo:
Depois realize um debate com seus alunos, sobre a questão indígena no Rio Grande do Sul.
Letra:
Jorge Freitas
"Como se Morre um Homem Valente"
Letra: Gujo Teixeira
Música: Sabani Felipe de Souza
Mostra Histórica Coxilha Nativista
Cruz Alta-RS
Gravado ao vivo
Officina da Música
"Como se Morre um Homem Valente"
Letra: Gujo Teixeira
Música: Sabani Felipe de Souza
Mostra Histórica Coxilha Nativista
Cruz Alta-RS
Gravado ao vivo
Officina da Música
Como Se Morre Um Homem Valente
Jorge Freitas
Vai pelo tempo, nestas terras do Rio Grande
Um povo índio que se ergueu da própria fé
E um guerreiro que entre a paz se fez na guerra
E pela terra teve o nome de Sepé
Um povo índio que se ergueu da própria fé
E um guerreiro que entre a paz se fez na guerra
E pela terra teve o nome de Sepé
Nas reduções, nas palavras dos jesuítas
Tinha o progresso desta terra missioneira
Mas sob as pedras e o olhar dos sete povos
Cruzaram as tropas de espanhóis e suas bandeiras
Tinha o progresso desta terra missioneira
Mas sob as pedras e o olhar dos sete povos
Cruzaram as tropas de espanhóis e suas bandeiras
Então Sepé Tiaraju clamou ao céu
Contra os tratados assinados além-mar
E o povo índio guarani de São Miguel
Empunhou lanças de bravura pra lutar
Contra os tratados assinados além-mar
E o povo índio guarani de São Miguel
Empunhou lanças de bravura pra lutar
(E eram lanças e cavalos contra as armas
E eram valentes contra a força dos canhões
Mas pouco a pouco foram erguendo-se as cruzes
E foi tombando o povo e o sonho das missões
E eram valentes contra a força dos canhões
Mas pouco a pouco foram erguendo-se as cruzes
E foi tombando o povo e o sonho das missões
E um dia um índio no comando de sua tropa
Contra o que os céus lhe avisavam por perigo
Tombou na terra em que lutou porque era sua
Na dor da lança e da garrucha do inimigo)
Contra o que os céus lhe avisavam por perigo
Tombou na terra em que lutou porque era sua
Na dor da lança e da garrucha do inimigo)
Talvez a força do lunar que tinha a fronte
Guiasse o rumo verdadeiro de sua terra
Talvez por isso que no lombo de um tordilho
Buscasse a paz, e mesmo assim achou a guerra
Guiasse o rumo verdadeiro de sua terra
Talvez por isso que no lombo de um tordilho
Buscasse a paz, e mesmo assim achou a guerra
Sobre esta terra uma história foi escrita
Que não findou nos campos de Caiboaté
Vive em quem sabe que esta terra ainda tem dono
Alma gaúcha e missioneira de um Sepé
Que não findou nos campos de Caiboaté
Vive em quem sabe que esta terra ainda tem dono
Alma gaúcha e missioneira de um Sepé
Vai na coragem de cair, se erguer de novo
Sangrar na luta, mas querer seguir em frente
Mostrar pro tempo e pra história deste pago
Como se vive e se morre um homem valente
Sangrar na luta, mas querer seguir em frente
Mostrar pro tempo e pra história deste pago
Como se vive e se morre um homem valente
(E eram lanças e cavalos contra as armas
E eram valentes contra a força dos canhões
Mas pouco a pouco foram erguendo-se as cruzes
E foi tombando o povo e o sonho das missões
E eram valentes contra a força dos canhões
Mas pouco a pouco foram erguendo-se as cruzes
E foi tombando o povo e o sonho das missões
E um dia um índio no comando de sua tropa
Contra o que os céus lhe avisavam por perigo
Tombou na terra em que lutou porque era sua
Na dor da lança e da garrucha do inimigo)
Contra o que os céus lhe avisavam por perigo
Tombou na terra em que lutou porque era sua
Na dor da lança e da garrucha do inimigo)